quarta-feira, 27 de abril de 2011

O MEU MIL

No início de abril eu consegui quitar o carro. É uma sensação bem diferente daquela que você tem quando chega o carnê das prestações que parece muito mais um livro. Lembro do dia que escolhi o carro que comprar....
Era o ano de 2006. Fiquei sem carro por causa de acidente e resolvi comprar um zero. Já sabia que queria um carro mil, sem acessórios, bem simples, mas bom e confiável.
Entrei em todas as concessionarias de todas as marcas de Vila Velha (ES), onde eu moro. Ao chegar na revenda Volkswagem, de imediato me chamou a atenção a cara de valente do Gol G IV. A suspenção alta dá a impressão que você pode (e pode) ir em qualquer lugar. A grade dianteira ampla, faminta por comer estradas e aventuras. Eu louco, justamente, para entrar nessa aventura de encarar a estrada e ter a certeza de chegar em qualquer lugar que quiser... Foi amor a primeira vista! Fiquei com ele.
Parece pouca coisa pois é um Gol City G IV, 1.0, 8 válvulas, flex. Direção mecânica, sem ar condicionado, duas portas. Mas não é bem assim! Os 65Hp (gasolina) e 70Hp (alcool) não "paga pau" na estrada não. Em boas condições de pista é possível se manter uma velocidade média de 90 a 100Km/h e boa condição de ultrapassagem, desde que você seja prudente em somente fazê-la com segurança. Este é um carro para quem gosta de curtir a estrada, as paisagens... Ver a pista sendo engolida curtindo uma boa música e/ou uma boa companhia. Corrida só na TV.
Talvez este seja o motivo de, às vésperas de completar cinco anos e com mais de 114 mil Km rodados, ainda esteja com tudo em cima: motor, caixa, direção e amortecedores stander.
O fato de ter duas portas é uma opção mesmo, porque não gosto de ter que fiscalizar o carro toda vez que parar para saber se as portas trazeiras estão trancadas e com os vidros levantados. Quem tem carro quatro portas e nunca se irritou com isso?
Com o passar do tempo e do nosso bate-papo, vocês poderão perceber como acontece um caso de amor de um carro pelo seu dono porque, a começar pela limpeza, eu acho que ele dá muito mais a mim que eu à ele.


Abraço.

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